terça-feira, 8 de setembro de 2015

“CHUPA-CHUPA”: VAMPIROS EXTRATERRESTRES QUE INVADIRAM O ESTADO DO PARÁ



Naquela noite de 1977, Maria havia saído mais tarde de seu trabalho e, como acontecia, quase todas as noites da época, Belém estava às escuras devido ao péssimo funcionamento de sua empresa de energia elétrica.
Ela pôs-se a apertar os passos enquanto caminhava pela rua deserta e escura próximo ao antigo Cemitério da Soledade; não tanto por medo, pois Maria era uma mulher corajosa, mãe de nove filhos, mas porque poderia perder o ultimo ônibus que a levaria para o aconchego de seu lar, veículo onde Maria poderia dar um bom cochilo, descansar um pouco, antes de chegar em casa e fazer comida para seus filhos e o marido.
Ao dobrar a Avenida Gentil com a 9 de Janeiro, Maria percebeu uma luz vermelha estranhamente parada do outro lado da rua, em uma parede de prédio, que lhe chamou atenção. Após alguns segundos de caminhada percebeu que a luz passou acompanha-la do outro lado da rua. Resolveu então apressar os passos, pois temia ser motivo de brincadeiras de algum engraçadinho mal intencionado que se aproveitava da rua deserta e às escuras para amedrontá-la, foi quando viu também que a luz aumentou sua velocidade, passando a acompanhando-a com a mesma velocidade. Ao longo do trajeto, parou para ajeitar o sapato que havia dobrado um pouco na altura de seu tornozelo, foi quando percebeu que a luz vermelha também havia parado de se mover. Olhou para os lados na esperança de desvendar de onde vinha aquela lanterna tão potente, sem nada descobrir. Chamou alguns palavrões na esperança que fossem ouvidos por aquele filho da mãe que insistia em divertir-se as suas custas. Seguiu seu caminho novamente olhando sempre para o lado, em direção a luz, foi quando percebeu que a luz estranhamente havia se apagado. Maria respirou aliviada, pois sabia que finalmente tinha conseguido sair do foco do engraçadinho que insistia lhe seguir com a luz daquela lanterna, foi quando olhou para os seus sapatos e percebeu espantada que a luz estava agora entre seus pés. Correu em disparada, sendo acompanha lado a lado pela luz misteriosa; tropeçou em um buraco na calça, e, caída, pode finalmente perceber, horrorizada, que a misteriosa luz vermelha vinha do céu, bem sobre sua cabeça, de algo prateado, reluzente...
Naquela noite Maria não chegou em sua casa. Seu corpo foi encontrado na manhã seguinte, estranhamente sem uma gota de sangue, atacada por aquilo que ficou conhecido como o Chupa-Chupa.


Embora esta seja uma narrativa fictícia feita por mim para ilustrar boatos que amedrontavam a população de Belém nos fins da década de 70. O certo é que o pânico se apossou de nossa cidade. Pessoas evitavam sair à noite; acender velas e fósforos, pois acreditavam que pequenas fontes de luz era suficiente para atrair as luzes vermelhas que, como vampiros vindos do céu, sugavam mulheres até sua última gota de sangue: Belém estava em pânico. Porém o medo que assolou nossa cidade tinha se originado de pequenas cidades do interior do estado do Pará: Colares e regiões próximas.



Uma Vítima do Chupa-Chupa 
Em colares estranhos feixes de luzes havia atacado mulheres, e delas retirado quantidade de sangue por meio de orifícios em seus seios esquerdo; testemunhos desses ataques havia se espalhado por Belém; o que originou a ida de militares da aeronáutica para estudar o fenômeno. E, sem dúvida alguma, em nenhum lugar do mundo o contato com supostos seres extra terrestres se tornaram tão intensos quanto o que ocorreu nessa pequena parte do Brasil.
Conheça um pouco mais sobre o caso assistindo o vídeo abaixo:



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