quinta-feira, 29 de agosto de 2019

ANÚNCIO DE ALUGUEL DE CASA ASSOMBRADA EM BELÉM, VIRALIZA

ANÚNCIO DE ALUGUEL DE CASA  ASSOMBRADA EM BELÉM, VIRALIZA
Nem sempre quem anuncia a venda ou o aluguel de um produto diz toda a verdade sobre ele. Muitos tendem a exagerar suas qualidades e esconder seus defeitos. Mas ninguém foi tão sincero quanto um anunciante que pôs uma casa para alugar, tanto que seu anúncio viralizou nas redes sociais.

O anúncio começa destacando as qualidades da casa localizada na Av. Barão do Mamoré, bairro do Guamá, Belém, como sendo espaçosa, contendo dois quartos e garagem. Em seguida, ele acrescenta um detalhe que para alguns pode ser assustador: “Atrás do cemitério de Santa Isabel”.

Até aí, tudo bem, afinal, é  um cemitério bem localizado na cidade. Mas a coisa passa a ser mais assustador quando o anunciante completa: “Ideal para quem tem fé, pois algumas assombrações aparecem”.
O anunciante vai além, e diz que foi por esse motivo que a casa está com um aluguel tão baratinho, apenas R$600.

O que você acha, o bom preço não compensa o inconveniente de se ter a companhia de um fantasmas?

FONTE: Diário Online.

domingo, 25 de agosto de 2019

O MISTERIOSO FENÔMENO DE OUVIR SEU NOME QUANDO NÃO HÁ NINGUÉM POR PERTO

O MISTERIOSO FENÔMENO DE OUVIR SEU NOME QUANDO NÃO HÁ NINGUÉM POR PERTO
Você está em casa ou na rua sozinho e, de repente, ouve uma voz familiar chamar seu nome, quando vira-se para olhar em volta descobre que não há ninguém por perto.

Isto já aconteceu alguma vez com você? Se já, não se assuste, pois é uma ocorrência relativamente comum. Estima-se que isto já tenha acontecido com 5 a 15 pessoas de cada grupo de 100 pessoas no mundo.

Quando alucinações auditivas acontece somente algumas vezes com uma pessoa, ela tende a esquecê-la e vê-la apenas como um erro de interpretação de sua mente. Mas quando acontece com mais frequência é natural que a pessoa dê mais atenção ao fenômeno chegando a levá-las a pensar estar sob alguma forma de delírio ou desordem mental. Porém, na maior parte das vezes, ouvir vozes não está ligado a nenhum problema mental, embora apareça como sintoma de distúrbios mentais, como esquizofrenia, ansiedade e depressão. E algumas vezes este incomum fenômeno está ligado a estranhas coincidências, que o faz ainda mais inexplicável.


Cida 

Foi o que aconteceu durante uma das temporadas do Big Brother Brasil, quando a participante Cida, estava deitada no gramado quando ouviu a voz de alguém lhe chamando pelo nome. Cida levantou-se e procurou saber quem era. A participante Thais, ao ver que amiga não encontrava quem  a havia chamado, brincou dizendo que havia sido ela a pessoa. Cida então aliviada, comentou: “ainda bem, parecia a voz da minha irmã”. Curiosamente a irmã de Cida tinha falecido a aproximadamente uma hora, e a produção do programa ainda estudava a melhor forma de lhe dar a notícia.


Coincidência, ou a voz seria mesmo de sua irmã já falecida?

Para alguns estas vozes se manifestam de forma benigna, se manifestando para avisar a ocorrência de um mal a fim de evitá-lo, já para outros surgem como formas desagradáveis com dizeres pessimistas e malignos.

Algumas pessoas afirmam que junto com as vozes experimentam também sensações corporais, como a sensação de calor ou formigamento nas mãos e pés.

Mas afinal o que seria essas vozes na mente de pessoas mentalmente sadias?



Visão Religiosa
Alguns religiosos dão o nome de clariaudiência a esse estranho fenômeno, e as vozes ouvidas não pertenceria a uma fonte física externa, ou mesmo seria produzido por nossos próprios pensamentos. Seriam um chamado do mundo espiritual: espíritos que tiveram encarnações físicas, ou entidades que nunca assumiram forma corpórea. Podendo ser familiares já falecidos ou pessoas que conhecemos de outras vidas, ou mesmo guias espirituais, nos orientando durante nosso caminhar pela vida.

Segundo esta mesma crença religiosa, se a voz for assustadora ou maliciosa, é mais provável que quem esteja tentando se comunicar com você seja uma entidade do baixo astral, cabendo a você se proteger espiritualmente.

Explicação Psicológica
Inúmeros experimentos científicos nos tem mostrado que nosso cérebro tende, algumas vezes, a nos pegar peças, causando alucinações das mais diferentes formas, como as alucinações olfativas que se caracterizam com o aparecimento de cheiros que aparecem sem que exista uma fonte física por perto, surgido  pela ativação de memórias por qualquer circunstância que faça as memórias de cheiros vir à tona. Um exemplo disso, são as pessoas que traumatizadas pela morte de um ente querido, ainda sentem cheiro de formol  meses após o velório do ente querido falecido. E embora ouvir vozes não seja uma peculiaridade pertencente unicamente a pessoas com distúrbios mentais, especialistas da área mental enfatizam que o evento de ouvir vozes está ligado a traumas emocionais. E assim como no caso de alucinações olfativas, como no caso  descrito acima, fatos atuais poderiam ativar memórias auditivas como o som da  voz de uma mãe já falecida a chamar um filho. Portanto, em última análise as vozes  ouvidas nas alucinações auditivas, nada mais seriam do que nosso próprio pensamento. Contudo, não explicaria fatos tão misteriosos quanto o que aconteceu com a Cida. 

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

"MALLEUS MALEFICARUM", O SANGRENTO LIVRO SOBRE BRUXARIA E DEMONOLOGIA

"MALLEUS MALEFICARUM", O SANGRENTO LIVRO SOBRE BRUXARIA E DEMONOLOGIA 
Se alguém lhe pedir para descrever a aparência de uma bruxa, com toda certeza você irá lembrar de alguma cena de desenho animado infantil, ou algum filme baseado em contos infantis, que contenha a figura da bruxa, para descrever a bruxa como uma mulher de nariz grande, curvado para baixo, que usa uma vassoura para voar e um enorme caldeirão para cozinhar suas poções mágicas. Hoje, o estereótipo da bruxa é tratado como inofensivo personagem infantil. Mas houve uma época que isso era levado a sério, muito a sério, ao ponto de ter levado milhares de mulheres, (também homens) acusadas de bruxaria a ser queimadas em fogueiras em praça pública.



E um terrível livro escrito por dois monges católicos se tornou num verdadeiro manual de caça às bruxas, responsável por levar milhares de mulheres acusadas de bruxaria à morte: o Malleus Maleficarum, ou em português, Martelo das Bruxas.



O Malleus Maleficarum foi escrito em 1486, por Jacob Sprenger e Heinrich Kramer, dois experientes padres na arte de identificar e torturar as discípulas do demônio, como então eram conhecidas as bruxas.

O livro se dedica a identificar a bruxa, o pacto com o demônio, os malefícios provocados pela bruxaria na comunidade, como obter a confissão delas, por meio de chantagens, mentiras e torturas físicas e psicológicas, e a como proceder durante seus julgamentos, e claro, a melhor forma de matá-las, seguindo o tradicional: “Queimem a bruxa”.



No livro, as bruxas são tidas como as responsáveis por colheitas ruins, pragas, infertilidade de mulheres e animais domésticos, envenenamentos, chuva de granizos, etc. Se um homem não conseguia engravidar sua mulher, ou se sentia cansado, impotente, para os deveres matrimoniais, ou se o leite da vaca secou, ou se tornou azedo, era o suficiente para a acreditarem que devia haver alguma serva de Satã pela vizinhança, escondida por entre a cristandade. Tudo era motivo para condenar alguém só porque não concordou com o sermão do padre pela manhã, ou deixou de ir um domingo para a missa na igreja, ou que usasse misteriosos chás de ervas para amenizar sua dor de estômago.



Raptos de recém nascidos também eram tidos como causados por bruxaria, em que os bebês eram usados para serem cozinhados, e com sua gordura, eram untadas suas vassouras que ganhavam poder mágico como o poder de voar, meio com que se locomoviam para os Sabás,  nome dado às reuniões de bruxas para cultuarem satã; em geral eram reuniões que aconteciam escondido nas florestas sob a luz da lua.

É incrível o fato de que se o leitor de hoje ler o Malleus Maleficarum as descrições da bruxa contidas no livro lhe parecerá extremamente familiar, pois está tudo lá: seu caldeirão, sua vassoura, suas poções mágicas, seu familiar (nome dado aos animais de estimação das bruxas), tais como gatos, sapos etc., em que supostamente o diabo encarnaria. Mais incrível ainda é ver como a mentalidade das pessoas mudaram: se antes a crença em bruxas causava pânico e a morte da infeliz, hoje, são vistas como inofensivas personagens de desenhos animados, de Halloween, ou apelido de deboche para sogras. Porém, naqueles tempos de total ignorância e absoluto poder da igreja católica, a crença em bruxas era levado muito a sério pela igreja. O papa Inocêncio VIII, por meio do documento Summis Desiderantes Affectibus, de 1446, criou uma verdadeira luta contra a bruxaria em todo mundo cristão, e deu a Jacob Sprenger e Heinrich Kramer, e ao Malleus Maleficarum, total poder para identificar, prender e julgar qualquer pessoa acusada por bruxaria, com maior poder do que as autoridades locais. Logo o Malleus Maleficarum estava na cabeceira de todo juiz e padre local.

Com base em passagens bíblicas e nos escritos de pensadores gregos, como Aristóteles, e famosos teólogos da igreja, como São Tomás de Aquino e Santo agostinho, o Malleus Maleficarum ensinava a identificar as bruxas por meios de manchas em suas peles, que poderia ser um simples sinal de nascimento, cicatrizes de queimadura, mas que poderia ser visto como o sinal do pacto com o Diabo. Uma de suas passagens ensina como arrancar a confissão da acusada de bruxaria:
Se nem as ameaças nem as promessas a (bruxa) levam a confessar a verdade, então os oficiais devem prosseguir com a sentença, e a bruxa deverá ser examinada, não de alguma forma nova ou estranha, mas da maneira habitual, com pouca ou muita violência, de acordo com a natureza dos crimes cometidos. (...) E notar que, se confessar sob tortura, deverá ser então levada para outro local e interrogada novamente, para que não confesse tão-somente sob a pressão da tortura. Se após a devida sessão de tortura a acusada se recusar a confessar a verdade, caberá ao juiz colocar diante dela outros aparelhos de tortura e dizer-lhe que terá que suportá-los se não confessar. Se então não for induzida pelo terror a confessar, a tortura deverá prosseguir no segundo ou no terceiro dia”.

Para entendermos o porquê do sucesso do Malleus Maleficarum, devemos ter em mente que a conversão do mundo pagão ao Cristianismo não se deu de imediato nem de forma pacífica. Muitas pessoas não queriam deixar seus deuses antigos, pagãos, para abraçar uma nova religião; e muitos mesmo convertidos à força ao Cristianismo ainda mantinham suas crenças pagãs em suas divindades, levando-os a cultuarem seus deuses antigos escondidos, nas florestas, longe de olhos que poderiam denunciá-los à igreja. O que era agravado com a política de demonizar deuses pagãos e castigar aqueles que não compartilhavam das mesmas ideias e crenças da igreja.  Assim se alguém era visto a praticar algum ritual diferente dos rituais da igreja, ou a cultuarem tradições e deuses diferentes, eram imediatamente associadas ao demônio e a bruxaria.



O Malleus Maleficarum foi um livro bastante usado pela igreja católica durante o período da inquisição, aliás, foi escrito para ela, para este monstruoso movimento que condenava à morte pessoas que possuíam crenças diferentes do Cristianismo católico ou não participavam dos rituais da igreja. Este livro foi responsável por centenas de milhares de mortes na fogueira, de pessoas tidas como bruxa ou por terem feito supostos pacto com o demônio, embora nada de demoníaco possuísse deuses pagãos.

terça-feira, 13 de agosto de 2019

RELATO DO LEITOR: A Casa Abandonada de Cotijuba (por Bosco Silva)

RELATO DO LEITOR: A Casa Abandonada de Cotijuba (por Bosco Silva)
É comum que alguém tenha uma história misteriosa para contar. O que não quer dizer, claro, que ela não tenha explicação, ou que a única explicação possível seja algo sobrenatural. Apenas quer dizer que quem passou por tal experiência não tem uma explicação tão fácil para dar. E uma dessas experiências me aconteceu em Cotijuba, uma ilha próxima a Belém.

Estávamos na casa de um casal amigo. Como todos já iam embora, os primeiros a deixar a casa haviam trancado a tampa do poço do quintal  com cadeado. No fim da tarde, a moça que me acompanhava, desejou tomar um banho. Fomos então procurar uma casa com poço para pedir permissão para ela poder tomar seu banho.

A rua onde estávamos possuía pouquíssimas casas, talvez apenas a nossa e uma outra, e bem distantes uma da outra. O que conferia a rua enorme silêncio, quebrado apenas pelo vento nas folhas das árvores. A rua era estreita com chão de terra, e com muitas árvores por todos os lados, que fazia dela uma rua escura, mesmo em pleno meio dia, devido as sombras proporcionadas pelas folhas das árvores.

Chegando próximo de uma casa com poço, ouvimos vozes que vinha da casa. Eu não conseguia identificar o que as vozes diziam, apenas que eram vozes humanas. Então fui até lá pedir permissão. Contornei a casa, indo até o quintal onde estava o poço e a cozinha da casa. E qual não foi minha surpresa ao verificar que a casa não só não tinha ninguém, como a casa já não possuía mais o outro lado da parede oposta. A casa, por sua aparência, devia estar abandonada há anos.




Bosco Silva
Contato: Facebook

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

ESTUDIOSOS GARANTEM: A BÍBLIA DIZ QUE JESUS É LÚCIFER

ESTUDIOSOS GARANTEM: A BÍBLIA DIZ QUE JESUS É LÚCIFER
À primeira vista, afirmar que Jesus Cristo é Lúcifer pode parecer algo descabido e ofensivo para a maioria dos cristãos, mas somente para aqueles que desconhecem o significado original do termo “Lúcifer”, e que se prendem apenas ao significado distorcido e errado que o termo recebe hoje.


São Lúcifer
É preciso dizer também que não há nenhuma ligação direta entre o nome “Lúcifer” e satanismo, como prova disso pode-se apontar o fato de existir entre os santos da igreja católica um santo que foi bastante importante para a história do Cristianismo, que viveu durante o século 6 depois de Cristo, e que escolheu como seu nome religioso “Lúcifer”, provando que o termo possuía um significado bem diferente de hoje. E é  visando trazer à tona o sentido original do termo Lúcifer, e responder ao porquê de Jesus Cristo ser Lúcifer, que o presente texto se dedicará. Antes, porém, é preciso ir às sua origens.

Leia Também: São Lúcifer: O Santo que a Igreja Católica Não Divulga

Origem do Nome Lúcifer
Como grande parte dos simbolismos religiosos, o nome Lúcifer se originou da observação das constelações e comportamento das estrelas, nesse caso, do planeta Vênus, que na antiguidade era chamado de “estrela da manhã”, ou “estrela da tarde”.

Vista do Planeta Vênus ao Amanhecer. Vênus é a "Estrela" Mais Brilhante ao Nascer e Pôr do Sol


Como ainda hoje, os antigos viam que Vênus aparecia antes do nascer e do pôr do sol. Devido a isso, acreditava-se que Vênus fosse um mensageiro do sol, de seu renascer e morrer de todos os dias. Logo conceberam Vênus como o portador da luz, isto é, do sol. Vênus passou a ser chamado então de Lúcifer, palavra que em latim significa “Portador de Luz”. Como a luz também era associada ao conhecimento, que clareia as trevas da ignorância, o termo Lúcifer também foi associado ao conhecimento, como aquele que também traz o conhecimento aos homens. Vemos, portanto, que o termo Lúcifer nada tem haver com trevas, muito ao contrário.

Lúcifer não é o Diabo
Como caíste desde o céu, ó Lúcifer, filho da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações!
E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte.
Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo.” - Isaías 14:12-14.

Mas muitos argumentam que  os versos bíblicos, acima, afirmam que Lúcifer é o Diabo, o anjo caído que quis se tornar mais poderoso que Deus. Porém, esta passagem bíblica quando vista em seu todo, vemos que não se trata do Diabo mas de um homem: “Os que te virem te contemplarão, considerar-te-ão, e dirão: É este o homem que fazia estremecer a terra e que fazia tremer os reinos?” - Isaías 14:16. Trata-se do rei babilônico, chamado Nabucodonosor.

A confusão surge quando a frase “o que brilha”, em hebraico é traduzida como “Lúcifer” na  tradução para o latim da Bíblia, já que “o que brilha” e “portador de luz” possui considerável diferença.

Leia Também: Saiba Como a Imagem do Diabo Foi Criada pela Igreja 

Luciferianismo
Tendo como origem de seu significado um fenômeno astronômico, conhecido por vários povos que se basearam nele para criar as histórias de seus deuses, Lúcifer como o “Portador de Luz”, ou o “Portador do Conhecimento”, pode ser associado a um conjunto de deuses ligados ao conhecimento, ou ao autoconhecimento, tal culto tem o nome de Luciferianismo.

Prometeu
Prometeu Trazendo o Fogo aos Homens
Entre os deuses antigos associados a Lúcifer está o deus grego Prometeu, que segundo a mitologia grega, roubou o fogo que originalmente pertencia aos deuses e o deu aos homens para que estes se tornassem superiores ao resto dos animais. E, temendo que os homens se igualassem aos deuses, Zeus, o mais poderoso dos deuses gregos, em castigo a este feito, ordenou que Prometeu fosse condenado a ficar por 30 mil anos acorrentado a uma rocha e ter seu fígado devorado por uma ave; fígado que se regenerava todos os dias para ser novamente devorado pela ave. Prometeu, assim como o planeta Vênus, trouxe consigo a luz sob a forma de fogo e conhecimento aos homens.


Prometeu Sendo Acorrentado

Jesus Cristo é Lúcifer
Como vimos, por aparecer antes do nascer e do pôr do sol, a Estrela da Manhã, o planeta Vênus, teve importante papel simbólico nas mais diferentes religiões, tanto que o próprio Jesus Cristo se refere a si mesmo como Estrela da Manhã em uma passagem bíblica do Apocalipse, de João, como aquele que traz a luz, o iluminado: “Eu, Jesus... sou a Raiz e o Descendente de Davi, a RADIOSA ESTRELA DA MANHÃ.” (Apocalipse 22:16). Portanto, por meio de suas próprias palavras Jesus Cristo assume ser Lúcifer, a radiosa Estrela da Manhã. Curiosamente a Estrela da Manhã era identificada pelos antigos romanos com a deusa romana do amor, Vênus, a propósito, o amor também é uma das características tida como uma das mais importantes de Cristo.
  
Jesus Cristo e Prometeu e os Deuses Luciferianos
Deuses luciferianos são deuses que possuem certas características semelhantes, são em geral associados a luz e ao conhecimento. Jesus Cristo, por exemplo, por ser um deus luciferiano, possui certas semelhanças com Prometeu. Pois, assim como Prometeu se sacrificou para trazer o fogo --- um elemento que pertencia apenas aos deuses --- aos homens, os tornando superiores aos animais, Jesus Cristo também se sacrificou para trazer a vida eterna aos homens, uma qualidade que pertencia apenas a Deus e aos anjos, tornando os homens imortais e, por isso, superiores aos animais.

Filosofia Luciferiana
As religiões ou filosofias luciferianas buscam por meio dos ensinamentos de deuses luciferianos encontrar o autoconhecimento e vislumbrar o conhecimento do que existe por trás das aparências, daquilo que se esconde por  trás do véu de Maya, das formas ilusórias da existência, direcionando o homem na busca de seu papel na natureza e na vida.

Cristianismo Gnóstico
Para as religiões luciferianas, como para o antigo Cristianismo Gnóstico, que foi condenado como heresia pela igreja patrocinada pelo imperador romano Constantino, e que teve seus líderes mortos e seus devotos perseguidos pela igreja católica, para esta forma de Cristianismo o homem traz em si uma faísca da luz divina que deve ser estimulada. Para o Cristianismo Gnóstico, diferente do cristianismo atual, a vida eterna não vem apenas da aceitação de Jesus Cristo, mas de profundos conhecimentos secretos dados apenas aos iniciados.