domingo, 27 de setembro de 2020

SHOPPING EM BELÉM ACUMULA RELATOS SOBRENATURAIS E SUICÍDIOS



SHOPPING EM BELÉM ACUMULA RELATOS SOBRENATURAIS E SUICÍDIOS

Nas décadas de 1970/80, em Belém, o edifício Manoel Pinto da Silva, então um dos mais altos prédios da cidade, e o mais famoso, amargava uma triste fama: era o edifício preferido dos suicidas, que galgavam suas alturas, para de lá despencarem para a morte. O número de suicídios aumentou tanto que a gerência passou a proibir a entrada de pessoas que não eram moradores, ou que não iam trabalhar ou frequentar alguns dos escritórios do lugar.

Edifício Manoel Pinto da  Silva


Recentemente, os suicídios cometidos no shopping têm trazido à tona o sabor amargo da má fama do Manoel Pinto da Silva.



O shopping, inaugurado em 5 de novembro de 2012, que se encontra em parte nobre da cidade, já conta em sua história com três suicídios cometidos em suas dependências, em apenas 8 anos de existência: dois homens e uma mulher.


Como se trata de um prédio de acesso público, ao contrário do edifício Manoel Pinto da Silva, fica difícil dificultar o acesso de qualquer pessoa.

Curiosamente, o shopping e o famoso edifício, possui características em comum que podem motivar suicidas: são prédios públicos, que facilita o acesso, são atraentes e famosos, tornando-se um referencial.



E assim como o Manoel Pinto da Silva, o shopping já começa a colecionar relatos sobrenaturais a seu respeito, que chama atenção para seu 4° andar, local escolhido para dois dos suicídios, como podemos ver em uma comunidade de uma rede social.

Os relatos vão desde sensações estranhas sentidas por visitantes, aos relatos de visão de espectros e sussurros, vindos do 4° andar e do estacionamento. É claro que também há as pessoas que não sentem nada, apenas a vontade de consumir.


Alguns relatos incidem sobre a figura fantasmagórica de um menino, chamado Gabrielzinho, que aparece no estacionamento do shopping, já relatado por pessoas que já trabalharam no local.

Mas, independente da ocorrência ou não de fatos sobrenaturais, a pergunta que fica é: Terá o shopping o mesmo papel conferido ao edifício Manoel Pinto da Silva nos anos 1970/80? Esperemos que não.

sábado, 26 de setembro de 2020

CONHEÇA NOVA FORMA DE SUICÍDIO: O SUICÍDIO PAGO

CONHEÇA NOVA FORMA DE SUICÍDIO: O SUICÍDIO PAGO

ATENÇÃO: A matéria a seguir não tem a menor intenção de ser um gatilho ou de estimular o suicídio, mas de abordar uma realidade que vem acontecendo e alertar para o fato, que já foi matéria de famosos telejornais; tem também a função de chamar a atenção para o grave problema da depressão. 

A depressão é, sem dúvida, hoje a maior causa de suicídio no mundo. Porém, nem todo suicida potencial tem coragem de tirar a própria vida. Um fato que não é apenas característica de nosso tempo, e que muitos, infelizmente, tentam resolver das mais variadas formas.

Em 1878, no livro Clube dos Suicidas, do escritor escocês Robert Louis Stevenson (1850 - 1894) este conta a história de um clube secreto composto de pessoas que querem se matar mas não possuem coragem. E como forma de contornar tal dificuldade, em cada reunião do clube, duas pessoas são sorteadas: uma terá seu desejo de morte realizado, e a outra, será o matador.

É bem possível, que a solução descrita por Robert Louis Stevenson em seu livro não tenha sido tão distante da realidade do século XIX; um século que, estimulado pelo romantismo, que tomava o suicídio como um elemento importante das obras românticas da época, foi uma época rica em número de suicídio; muitas vezes estimulado também por casos de doenças, e pela pobreza extrema que dominava muitos países, hoje, considerados países ricos e com melhor divisão de renda.

Uma das formas, hoje, que suicidas tem encontrado de contornar as dificuldades do suicídio, é o suicídio pago, que vem aumentando com certa frequência em nosso país.

O suicídio pago consiste em pagar alguém, geralmente um criminoso, para realizar o desejo de morte do suicida. Fico a pensar o grau de sofrimento e desespero que alguém deve estar passando para chegar ao cúmulo de pagar alguém para efetuar sua própria morte. 

Em meio a alguns casos que chegaram ao conhecimento público, destaca-se os casos de Giovana Mathias Manzano e Patrícia Borsato, ambas advogadas.

Caso Giovana Mathias Manzano


Em 2018, Giovana Mathias Manzano, de 35 anos, de Penápolis (SP), foi encontrada morta com três tiros na nuca, ao lado de seu carro queimado, em um canavial;  tendo ao lado uma carta de suicídio. Giovana havia pago duas mil reais a um pistoleiro de apenas 21 anos, que com a ajuda de um amigo, a matou.



Giovana sofria de Síndrome de Borderline, distúrbio que causa terrível instabilidade mental, envolvendo surtos, oscilação de humor e impulsividade.

Caso Patrícia Borsato

Patrícia Borsato era uma advogada que já havia tentado o suicídio algumas vezes. Em dezembro de 2019, ela foi encontrada pela polícia na rua portando um revólver que, segundo ela, havia comprado para se matar, mas que não tinha tido coragem suficiente para tal.

Patrícia estava há 5 meses sumida quando seu corpo foi achado este ano enterrado em um terreno baldio em Eliopolis (SP).



A polícia chegou ao seu corpo quando prendeu seus assassinos, Mateus de Oliveira de 28 anos e Jonathan da Silva de 20 anos, que foram denunciados por informante anônimo.

Os policiais demoraram a acreditar no que os assassinos lhes diziam, que a moça havia encomendado sua própria morte pagando a eles mais de três mil reais.

Patrícia Borsato havia participado e planejado como seria sua morte: havia escolhido o local onde seria enterrada, e até esteve no dia anterior a sua morte no local, enquanto os assassinos cavavam sua cova.

Segundo o que disseram os assassinos a polícia, no dia de seu assassinato, Patrícia se deitou na cova, por livre e espontânea vontade, e foi alvejada com tiros na cabeça.

Em ambos os casos, duas pessoas bem sucedidas em suas profissões, porém com terríveis instabilidades mentais. E se você conhece alguém que esteja passado pelo grave problema da depressão, alerte ela e seus familiares sobre o perigo, e a aconselhe a consultar um especialista.