segunda-feira, 17 de setembro de 2018

JORNALISTA RELATA AS PIORES EXECUÇÕES OCORRIDAS NA CADEIRA ELÉTRICA


JORNALISTA RELATA AS PIORES EXECUÇÕES OCORRIDAS NA CADEIRA ELÉTRICA
A cadeira elétrica foi usada pela primeira vez em 6 de agosto de 1890. Sua invenção foi uma forma de substituir a pena de morte por enforcamento, por uma forma mais humana de se fazer cumprir a pena de morte.

Os Estados Unidos, país onde foi criada, foi o único país que a dotou, embora hoje este método de suplício esteja sendo substituído pela injeção letal em vários estados americanos.



Curiosamente, a cadeira elétrica foi inventada por alguém que é tido como um inventor que visava por meio de suas invenções o progresso da humanidade, Thomas Edson, o inventor da lâmpada elétrica, que durante sua disputa para mostrar que seu uso da corrente contínua era superior e mais segura que a corrente alternada, usada por seu concorrente, Nikola Tesla, passou, a eletrocutar animais com ela, como cachorros, cavalos, bois e até um elefante, como forma de demonstrar durante suas exibições públicas, o quanto era perigosa; foi então que resolveu criar o mais moderno instrumento de suplício de sua época. Porém, o resultado de seu primeiro uso foi catastrófico. Devido a cálculos mal feitos, o condenado teve sua coluna vertebral incendiada com a carga elétrica, e se debatia enquanto sua coluna vertebral pegava fogo à vista de uma pequena plateia alarmada.

COMO FUNCIONA

Um capacete de metal com um eletrodo no centro é ajustado na cabeça do condenado, por onde a corrente elétrica atravessará seu corpo.

O outro eletrodo é colocado na perna para que se feche o circuito, e o corpo funcione como um condutor entre eles.

O capacete é todo revestido de lã, pois caso contrário o metal entraria em contato com a pele, fazendo-a derreter.

As partes onde o eletrodo encosta são raspadas para evitar que os pelos queimem.
A cabeça do indivíduo é coberta por um capuz, para evitar que as testemunhas vejam os efeitos do choque no rosto, que se contrai bruscamente, podendo haver também sangramento nos olhos, nariz e ouvidos.

O corpo é todo amarrado com cintas de couro, pois durante o processo o corpo chacoalha violentamente. Fraudas são vestidas no condenado, pois a descarga elétrica o faz perder o domínio sobre seu corpo, levando-os a se urinarem e defecarem.

Choques de alta voltagem são aplicados com o objetivo de destruir os órgãos vitais do corpo.

Em geral é aplicado uma descarga de 2300V, que compromete o sistema nervoso central, o apenado perde a consciência na hora. A outra descarga é menor, 1200V, causando uma parada cardíaca. Os restos dos órgãos como, estômago, rins, pulmões não suportam a temperatura e são destruídos.

TESTEMUNHA DE EXECUÇÕES
Durante as execuções dos condenados uma pequena plateia assiste o evento, geralmente composta por médicos, jornalistas, padres e, em alguns estados americanos, é permitido também familiares das vítimas do condenado.

Não raro, como na primeira execução, algo saia errado.

O jornalista aposentado Ron Word, de 67 anos, foi levado por seu trabalho a acompanhar mais de 60 execuções. John Word afirmou que ainda hoje se sente atormentado pelas execuções que não saíram bem, chegando a declarar quais foram as piores execuções que presenciou.

JESSE TAREFO
Em 1990, Ron Word esteve presente a execução de Jesse Tarefo, condenado pelo assassinato de um policial e um civil. Durante sua execução, a cadeira elétrica não funcionou bem. Ron Word comentou que chamas de quase um metro de altura, se ergueram da parte superior de sua cabeça durante a execução.

Ron detalhou que “a fumaça flutuava na parte superior da câmara de execução e os guardas trocavam olhares horrorizados com as testemunhas”, imediatamente, porém, o fornecimento elétrico foi cortado e as chamas diminuíram.

PEDRO MEDINA
Outra execução na cadeira elétrica que perturbou Ron Word foi a execução de Pedro Medina, condenado por ter assassinado seu vizinho. Logo após terem dado inicio a corrente elétrica que percorreu o corpo do condenado, e antes deste gritar “Eu ainda sou inocente”, chamas surgidas pela má funcionamento da cadeira elétrica, ultrapassaram a altura de sua cabeça.

Word explicou que: "Em ambos casos, os funcionários haviam substituído a esponja do capacete da cadeira, por uma esponja artificial. Quando descarregavam a energia, as esponjas se incendiavam". Logo foi determinado que era necessário usar esponjas naturais.

Word continuou testemunhando sobre as execuções até o ano de 2009, quando a Associated Press onde trabalhava em Jacksonville, Flórida, fechou e ele foi despedido.

Abaixo, cena extraída do filme "A Espera de um Milagre", onde se reproduz o que seria um acidente na cadeira elétrica.



Nenhum comentário:

Postar um comentário