sábado, 10 de novembro de 2018

RELATOS DE ABDUÇÃO POR ET’S E IMPLANTES DE MEMÓRIAS FALSAS

RELATOS DE ABDUÇÃO POR ET’S E IMPLANTES DE MEMÓRIAS FALSAS

As mais incríveis experiências relatadas envolvendo suposto contatos com ETs são, sem dúvida, os relatos envolvendo abduções, onde pessoas dizem terem sido raptadas por extraterrestres em suas espaçonaves e se transformado em objetos de experiências destes, e, em alguns casos, até mesmo teriam servidos de geradores de filhos entre humanos e ETs.

Em sua grande maioria, tais relatos possuem uma característica em comum: pessoas se sentem confusas em relação a memória de tal experiência, que possuem um formato fragmentado, misturadas em um clima de sonho e realidade, não dando ao indivíduo a chance de saber separar bem onde termina sonho e começa a realidade.
Hipnose e novas descobertas sobre a memória

No Filme Vingador do Futuro, Empresas Vendem Implantes de Memórias Falsas a seus Clientes. A Ciência de Hoje Já Consegue Implantar Memórias Falsas em Pessoas
Não raramente, pesquisadores recorrem a hipnose para trazer à tona memórias inconscientes dos indivíduos que passaram pela experiência de abdução, acreditando que as memórias trazidas pela hipnose se trata de memórias verdadeiras. Porém, com a incrível descoberta do neurocientista Karin Nader, que descobriu com suas experiências com ratos, que memórias podem ser mudadas ou apagadas, a busca por memórias verdadeiras por meio da hipnose enche-se de dúvidas.

Karin Nader

Em suas experiências, Karin Nader, fez com que após um som estridente, ratos levassem um pequeno choque. Com o tempo os ratos aprenderam a memorizar que após o som viria o choque, e com isso, após o soar da campainha, se tornassem apreensivos. Porém, após Karin injetar em seus cérebros determinada substância, ele descobriu que após o som os ratos não se tornavam mais apreensíveis pela espera do choque. Era como se a memória de que após o som viria o choque, fosse apagada.

Subjacente as experiências de Karin Nader está a descoberta de que basta apenas nós relembrarmos uma memória para mudar sua estrutura, botando nestas novos elementos do presente, como os sentimentos atuais. Isso criou a ideia de que nossas memórias não são imutáveis, como se pensava, como se estas correspondessem a um livro na biblioteca de nossa mente, e que quando fossem consultadas, nós leríamos o livro e botaríamos ele de volta ao mesmo lugar, sem nada nele ter sido alterado. Na verdade, nossas memórias se parecem mais com o conteúdo de um arquivo de computador, que nós ativaríamos ao ser consultado, e que teria seu conteúdo sempre alterado toda vez que fosse usado mesmo que fosse por pequenas mudanças.

Merel Kindt
Os resultados das experiências de Karin Nader já estão sendo usadas em humanos.

A psicóloga Merel Kindt da universidade de Amsterdã criou um método com base nas ideias de Karin para tratar pacientes com extrema fobia de aranha, chegando a ter terríveis pesadelos com o animal. O método consiste em apagar as terríveis memórias de seus pacientes com aranhas e substituí-las com novas memórias vindo dos bons resultados do tratamento.

Para tanto, Merel pede para que seus pacientes enfrentem seus medos e tentem tocar na aranha existente em seu consultório para ativar as memórias indesejáveis com o animal. Após as tentativas ela dá a eles uma dose de propranolol, a droga agi na parte do cérebro responsável pelo medo, fazendo com que interfira na restabilização da memória original causadora de medo, enfraquecendo-a, e facilitando o contato com o paciente com a aranha do consultório, e permitindo que, aos poucos, a memória causadora da fobia seja substituída pelas novas memórias oriundas das novas experiências com o contato com a aranha de seu consultório.

Uma das Pacientes de Merel Kindt Vencendo o Medo de Aranha
A ideia de que cada vez que relembramos uma memória acabamos por alterar sua estrutura, levou psicólogos, como a psicóloga Julia Shaw, da Universidade de London South Bank, usando os resultados das experiências de Karin Nader, a ir além de apenas apagar memórias. Julia Shaw têm conseguido implantar memórias falsas na mente de uma boa parte dos voluntários de suas experiências. Para tanto, Julia, usando de detalhes de fatos verdadeiros, passado pelos pais de tais voluntários, mistura a esses fatos irreais, e através do uso de técnicas psicológicas simples, tenta implantar em suas mentes memórias de um crime que nunca existiu, como uma briga causada durante o começo de suas adolescências. Após algumas seções, Julia Shaw é capaz de fazer com que 70% de seus pacientes confirmem que os fatos falsos aconteceram de verdade.

Mas o que estes novos conhecimentos sobre a memória têm haver com os relatos de abdução por extraterrestres?
A descoberta fundamental de que basta apenas que relembremos um acontecimento para mudarmos a estrutura da memória a respeito dele, somado a possibilidade do poder das memórias implantadas, demonstra que nossas memórias não são tão confiáveis quanto se pensava, como também todo conhecimento que se baseie no testemunho de memórias para se chegar à verdade, como declarações de testemunhas de crimes, e também o uso de hipnose para extrair a verdade de casos de abdução, pois nesse processo o hipnólogo poderia influenciar as memórias de seu paciente e até implantar, sem querer, falsas memórias no relato destes.

O implante de falsas memórias poderia também ocorrer em indivíduos sob a influência de pessoas pertencentes a uma mesma comunidade influenciando relatos sobre experiências com elementos de lendas urbanas e também de abdução; podendo haver mesmo auto implantes de memórias falsas pelo próprio indivíduo. Estas falsas memórias não seriam detectáveis por meio de detectores de mentira, pois seriam vistos pelos indivíduos como verdadeiras, levando a pesquisadores, por sua vez, a ter um maior cuidado com relatos de experiências de abdução.



FONTE: Memory Hackers

Nenhum comentário:

Postar um comentário