sábado, 10 de junho de 2023

OPERAÇÃO PRATO: Desvendando a Lenda da Misteriosa Mulher da Ilha do Meio



OPERAÇÃO PRATO: Desvendando a Lenda da Misteriosa Mulher da Ilha do Meio


A Operação Prato foi a mais significativa pesquisa sobre objetos voadores não identificados do Brasil, que aconteceu no norte do estado do Pará, em 1977, em que soldados da aeronáutica foram até os municípios da região do salgado, no Pará, averiguar estranhos fenômenos de luzes vindas do céu que estariam atacando pessoas e lhes drenando o sangue, causando pânico na população daquela região, que identificavam estranhos objetos em formato de disco, como a fonte dos fenômenos.


O fenômeno, que foi chamado popularmente de “chupa-chupa”, na época se tornou bastante conhecido mesmo daqueles que moravam na capital do estado, com alguns casos também acontecendo em Belém. O conhecimento de tal fenômeno se limitou aos moradores de nossa região e parte do Estado do Maranhão, sendo totalmente ignorado por outros estados do Brasil, até que, em décadas posteriores, passou a ser abordado por revistas dedicadas ao assunto OVNI. E com o aparecimento da internet, o assunto atingiu o grande público, passando a ser abordado por inúmeros canais do youtube dedicados a temas misteriosos.


E junto com a Operação Prato --- que só por si já é bastante curiosa ---, um outro fato foi associado a esta operação, e também bastante abordado por canais do youtube. Trata-se da misteriosa figura de uma mulher, que ficou conhecida como a Mulher da Ilha do Meio.


A Lenda da Mulher da Ilha do Meio

Na mesma época que estava ocorrendo o estranho fenômeno OVNI na região, uma mulher apareceu. Tratava-se de uma mulher bastante branca, loira, de olhos azuis, que comprou uma das ilhas pertencentes ao município de Augusto Corrêa, chamada de Ilha do Meio. Esta mulher era vista nua pela ilha, e em certas ocasiões recebia várias pessoas semelhantes a ela, que também eram vistos nus por pescadores. O que foi suficiente para que uma série de boatos sobre a estrangeira surgisse. Dizia-se que semanalmente ela comprava de 200 a 400 quilos de peixe, de cujo restos nunca era visto pelos pescadores da região. Ela acabou por chamar a atenção das autoridades militares, pois vivíamos um período de ditadura, em que estrangeiros em atitudes suspeitas, chamariam logo atenção. Dizia-se que ela teria sido escoltada até o Ver-o-Peso, e tendo pedido para usar o banheiro público, sem outra saída senão a entrada, teria misteriosamente sumido em seu interior. Os boatos logo a ligaram aos estranhos fenômenos da região; passou-se a acreditar que a mulher e seus amigos fossem de outro planeta.


Com a internet, a lenda da mulher da Ilha do Meio passou a ser bastante explorada por inúmeros canais sensacionalistas sobre mistérios no youtube, aumentando ainda mais a curiosidade e os boatos sobre ela, chegando ao ponto de divulgar que ela teria sido vista décadas depois em matérias de jornais televisivos sobre o terremoto de Los Angeles, trabalhando como socorrista, em 1986; e também teria aparecido, em 2001, durante os atentados às Torres Gêmeas, também nos Estados Unidos, sem que exista nenhuma imagem comprovando.


Desvendando a Lenda da Mulher da Ilha do Meio

O Jornalista Carlos Mendes com seu Livro Sobre a Operação Prato

O jornalista paraense Carlos Mendes, que participou ativamente desde o início da Operação Prato, entrevistando moradores das cidades atingidas pelos estranhos fenômenos dos OVNIS, e pesquisando no próprio local das estranhas aparições, trabalhando para jornais locais, tem ajudado a desmistificar a lenda da mulher da Ilha do Meio, localidade que ele próprio frequentou durante suas pesquisas.


A loira da Ilha do Meio, era Elizabeth Berger, uma estrangeira que, partidária do movimento hippie dos anos 1960/70, era seguidora do Naturalismo, que buscava na Amazônia um maior contato com a natureza e maior privacidade para praticar o nudismo; por isso teria comprado a ilha para obter maior privacidade para ela e para seus convidados estrangeiros.




Sabe-se que Elizabeth traficava drogas, o que a levava, de vez em quando, a ir para Belém para apanhar e transportar materiais para ser consumido em sua ilha com seus convidados. E, certamente, Elizabeth aproveitava da estranheza que provocava nos nativos da região e superstições da região para mantê-los longe de suas atividades.


Com o tempo, e devido suas atividades ilícitas, Elizabeth Berger passou a chamar atenção da Polícia Federal, que a obrigou a informar sobre a fonte de onde obtinha as drogas, o que a levou ao Ver-o-Peso, daí se criando a lenda de que teria sumido ao entrar no banheiro público deste local, e nunca mais ter aparecido em sua ilha. Mas a verdade é que, segundo as investigações de Carlos Mendes, que teve acesso aos documentos, Elizabeth foi obrigada a deixar o Brasil, acusada de tráfico de drogas, sendo avisada que seria procurada pela Interpol e, se voltasse ao nosso país, seria presa.


O caso Elizabeth Berger não anula a veracidade dos fenômenos que foram pesquisados pela Operação Prato: fenômenos estranhos que ainda é relatado por moradores daquela região, rica em acontecimentos estranhos.


* As Fotos da Mulher, Acima, São Meramente Ilustrativas. 

 

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