ASSASSINATO DE CRIANÇA EM BELÉM TRAZ À MEMÓRIA O CASO DIENE ELLEN
Dia 27 de outubro, foi encontrado, em frente ao Cemitério de São Jorge, o corpo do garoto Paulo Guilherme Guerra, de 6 anos, dentro de uma mala, junto com uma luva de boxe. O ocorrido aconteceu no bairro da Marambaia. Tudo indica que a criança foi morta por asfixia.
O suspeito de ter cometido o crime, que era vizinho da vítima, teve a casa invadida e foi linchado pela população local, na noite do mesmo dia em que o corpo foi encontrado. Moradores relataram tê-lo visto, na madrugada de segunda, transportando uma mala em um carrinho de mão, o levou a população a identificá-lo como o possível assassino.
Segundo a mãe da criança, Paulo Guilherme foi encontrado com roupas que não eram dele. Ele estava desaparecido desde domingo.
O suspeito do assassinato, George Hamilton dos Santos Gonçalves, segundo a polícia, tinha duas passagens por estupro, registradas em 2004 e 2016.
A morte de Guilherme trouxe à memória o assassinato da pequena Diene Ellen, de 2 anos de idade, que teria sido estuprada e morta pelo próprio pai, embriagado, em 1 de novembro de 1973.
![]() |
| Diene Ellen |
Conta a crônica policial da época que o pai teria esquartejado o corpo da criança, posto em uma mala e enviado para uma cidade do interior, dois dias após seu assassinato. O corpo teria sido descoberto em plena viagem devido ao forte mal cheiro.
O pai de Diene foi preso, pagando sua pena no antigo presídio de São José --- hoje, polo joalheiro São José Liberto.
Diene Ellen foi sepultada no Cemitério de São Jorge, onde sua sepultura passou a ser local de devoção, vista como uma “santa de cemitério”, onde lhe são feitos pedidos e depositado brinquedos às graças alcançadas.




Nenhum comentário:
Postar um comentário