domingo, 3 de janeiro de 2016

O DIABO E O ROCK - Parte II: As 'Coincidências Diabólicas' do Rock




Como se não bastasse o envolvimento de astros do rock com drogas e seitas alternativas, fontes suficientes para formentar a crença na influência maligna do rock, coincidências curiosas são vistas como efeitos diabólicos. Como o chamado Clube dos 27:

Jimi Hendrix, Janis Joplin, Brian Jones (ex-guitarrista dos Rolling Stones) e Jim Morrison, além de Robert Johnson, morreram todos com a idade de 27 anos. Há aqueles que vêem nisso mais que simplesmente uma coincidência, muitos procuram ver nisso sinais de um pacto diabólico, pois se somarmos 2+7 teremos 9, um número máximo com apenas um dígito, após o qual retorna-se ao zero. Ao zero de nada. À morte?... O certo é que todos, de fato, morreram no auge máximo de suas carreiras.
Outro fato curioso, bastante divulgado na internet, relaciona-se com o grupo Iron Maiden.


Durante o lançamento do álbum The Number of the Beast (o número da besta), álbum que elevou a carreira da conhecida banda. Fatos estranhos aconteceram com seu produtor, na época, Martin Birch. Como se não bastasse ser surpreendido na saída de sua casa por um sacerdote anglicano, que invadiu a rua, chocando seu carro com o carro de Birch, aos gritos pedia para que esse se converta e renegue seu culto maldito. O que o obrigou a levar o carro a uma oficina. Ao retornar, dias depois, à oficina, na qual teria deixado o carro aos cuidados desta, nota que sua dívida é de 666 libras, justamente o número da besta. Atordoado pela sinistra coincidência, telefona para Steve Harris, o qual lhe aconselha: pague a mais ou a menos, mas jamais pague o preço referido!
São coincidências e boatos desse tipo que ajudam a criar um clima diabólico e sinistro ao mundo do rock. Ao qual muitos aproveitam e lucram com a fama maldita.

AS CAPAS DE DISCOS
A Banda Inglesa DEMON Possui uma das Capas mais Assustadoras do Rock
Um dos ingredientes que tiveram e ainda têm, certamente, uma grande participação na formação da atmosfera sinistra do rock, são as capas de discos, que expressam bem a intenção de chocar e causar impacto na sociedade.


Desde o antológico primeiro disco do Black Sabbath, passando por alguns discos dos Rolling Stones, etc., e alcançando seu ponto máximo com o álbum da banda norueguesa de black metal Mayhem, cuja capa de seu disco “Dawn of The Black Hearts” (madrugada dos corações negros), brindou os fãs com o corpo morto, desfacelado, de seu vocalista Per Yngve Ohlin, após este ter se suicidado, cortando os pulsos e a garganta, e finalmente alvejado sua cabeça com um tiro de espingarda. 


Capa originada das fotos tiradas por outro membro da banda, Euronymous, cuja primeira reação, ao descobrir o corpo, foi de comprar imediatamente uma máquina fotográfica. Fato que ainda é narrado com histórias bizarras, como o humor negro de Yngve Ohlin, que antes de morrer teria escrito o recado: “desculpe todo o sangue”. Ou a história de que Euronymous, que alguns anos mais tarde seria assassinado por outro membro black metal de sua banda, Varg Vikernes, movido por sua curiosidade canibal, teria comido partes do cérebro de Ohlin, bem como presenteado amigos e feito colar com partes do crânio. O que, certamente, foi mais um motivo para manter a chama maldita do rock.
  

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