sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

A CASA QUE JORRAVA SANGUE EM JUNDIAÍ

Em 2008, um caso incrível ganhava manchete nos principais telejornais do país:
“Uma Casa em Jundiaí (SP), Inexplicavelmente, Jorrava Sangue há Alguns Dias, de sua Parede e Piso”.
Era o que afirmava seus moradores: um casal de idosos, que não queria se identificar. Ele, na época, um funcionário público aposentado de 71 anos; ela, uma costureira de 65 anos. Que era enfática em afirmar que a casa esguichava sangue “uns 20 centímetros. Gritei muito porque não sabia o que fazer”.
O caso que acontecia no bairro de nome sugestivo “Jardim Bizarro”, mas precisamente na rua Antônio Bizarro, era tão bizarro quanto o nome de seu bairro e rua.

A vizinhança se alarmava e curiosos vinham até a casa para ver o estranho fenômeno de uma “casa possuída” que jorrava sangue de suas paredes.
E como sempre acontece nesses casos, um padre foi chamado para acompanhar esta incrível história:
“Fui a primeira pessoa a orientar o casal (morador) para fazer um boletim de ocorrência (BO), percebi na hora que era sangue, mas não acreditei que tivesse sido jorrado. Parecia que estava espalhado no chão”, disse o padre João Estevão da Silva.


A polícia, apesar das declarações iniciais circuladas na imprensa de que o casal teria visto o sangue jorrar, não descartava a possibilidade de que o sangue tenha sido simplesmente jogado por alguém e não “jorrado” do chão.
O que tinha o aval de sua proprietária: “Não dá para duvidar de nada. Tem muita maldade nesse mundo”, teria dito ela.
“Há marcas de sangue a cerca de dez centímetros, num frasco de desinfetante, mas o sentido da amostra do respingo era de cima para baixo, não de baixo para cima”, afirmou o perito.


A polícia examinou o líquido vermelho e levou amostras para exames.
Alguns dias mais tarde, os resultados dos exames assustaram. Sim, o líquido vermelho era, de fato, sangue humano. O que causou nova comoção na comunidade. Porém, foi quando o incrível caso da casa que jorrava sangue começou a ser desvendado.


A polícia havia coletado amostras de sangue do casal e de sua filha. E ao comparar seu DNA com o sangue de seus moradores, descobriu-se que ele pertencia a idosa proprietária.
E mais tarde, contrariando qualquer explicação sobrenatural para o caso, exames médicos confirmaram que a idosa sofria de uma doença que fazia com que suas varizes esguichassem sangue pela casa, sem ser percebido por ela, originando o fenômeno assustador.  

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