Em meio a uma vasta região de plantação de cana-de-açúcar do município de Rio Claro (SP), um fato incomum chama atenção: um túmulo solitário coberto por moedas, velas e troféus, atrai pessoas que vão até ele em busca de solução para suas infelicidades. Porém, diferentemente, de outros santos populares, o que chama atenção neste caso é que este é o túmulo de um homem que não se tornou famoso por suas boas ações, mas pelos terríveis castigos praticados sobre seus escravos.
Trata-se do túmulo de Guálter Martins Pereira (1826 - 1890), o Barão de Grão-Mogol, que nasceu em Minas Gerais, na antiga localidade de Arraial do Grão-Mogol, que durante a guerra do Paraguai, arregimentou um pequeno exército para lutar contra os paraguaios. O que o levou, em retribuição do imperador, a obter o título de barão.
Por outro lado, embora menos conhecidas, porém comprovadas, há também histórias que o concebe como um pioneiro que ajudou a pôr fim a escravidão em nosso país, que não parecem combinar em nada com a imagem de um homem cruel, popularizadas em lendas da região.
O Cruel Senhor de Escravos
Como um homem muito rico, o Barão de Grão-Mogol comprou, em 1876, a fazenda Angélica, em Rio Claro, município de São Paulo, mudando-a de nome para Fazenda Grão-Mogol, em homenagem a região onde nascera.
A fazenda contava com grande número de escravos. E é aqui que as terríveis histórias suas, parece ter origem.
Conta-se que o Barão tinha um método predileto de se livrar de escravos velhos, doentes, ou revoltosos, que incluíam crianças. Amarrava suas mãos e pés e, em seguida, amarrava uma pesada pedra em seus pescoços, jogando-os no açude que havia em suas terras.
O Barão também praticava um hábito comum por aquela época: ele estuprava escravas, gerando nestas filhos. O Barão chegou a ter 16 filhos com escravas; filhos que não eram reconhecidos e continuavam escravos.
Dizem, também, que uma destas escravas conquistou o perverso coração de seu senhor, obtendo alguns privilégios seus, despertando também o ciúme da baronesa, que passou a ver como uma adversária, e causa de vergonha para seus dotes de mulher branca e rica.
Um dia, a baronesa vingou-se, mandando matá-la.
Ao saber, o barão caiu em desespero. E como vingança pela morte de sua escrava preferida, trancou a esposa durante sete anos em um quarto no andar mais alto da casa. Com o tempo, a reclusão forçada, a Levou a demência, e, à primeira oportunidade, a morte por suicídio, saltando de uma de suas janelas.
O Pioneiro Abolicionista
Se, por um lado, há a versão do Barão, como um homem mal e perverso com seus escravos, há a que o vê como um dos primeiros barões a libertar seus escravos, trocando a mão de obra escrava pelo trabalho pago.
Como político, o Barão de Grão-Mogol renunciou ao título de barão, em 188, defendendo ideias republicanas, antes mesmo de ser proclamada a república no Brasil, em 1889, também se manifestando contrário a escravidão negra.
Guálter Martins Pereira, o Barão de Grão-Mogol, “foi um dos precursores a substituir a mão de obra escrava pela mão-de-obra livre no Brasil, mantendo os ex-escravos em sua propriedade. A sua fazenda foi pioneira na experiência com a mão-de-obra estrangeira”.
O Barão de Grão-Mogol faleceu em 1890 em sua fazenda. Sendo enterrado no cemitério do município de Rio Claro.
Trinta anos após seu enterro, uma de suas netas, vasculhando em velhos papéis da família, encontrou uma carta escrita pelo próprio barão, que manifestava sua vontade de ser enterrado em sua propriedade, no local onde era enterrado seus escravos. Seus restos mortais foram então removidos para o referido local, onde foi construído uma singela sepultura, que, com o passar dos anos, virou um local de culto, onde pessoas, ao depositar moedas, fazem promessas ao barão em busca de solução para seus problemas.
O Culto
Sobre o culto ao barão, várias perguntas surgem: Qual seria a versão verdadeira sobre ele? A do cruel senhor de escravos, que se popularizou por meio de antigos relatos de moradores da região, ou a do pioneiro abolicionista que libertou seus escravos, e os manteve em suas terras, versão que é garantida por documentos histórico? Ou teria sido ambas verdadeiras, tendo o barão apenas antecipado algo que era inevitável: a abolição da escravatura, para ser bem recebido entre os novos republicanos?
O certo é que, o pedido de ser enterrado entre seus escravos mortos, não parece combinar com as crueldade de um senhor de escravos. Ou teria sido uma forma do barão demonstrar, no fim da vida, ter se arrependido de suas maldades? E qual das versões aqueles que fazem pedidos a seu nome acreditam?
Trata-se do túmulo de Guálter Martins Pereira (1826 - 1890), o Barão de Grão-Mogol, que nasceu em Minas Gerais, na antiga localidade de Arraial do Grão-Mogol, que durante a guerra do Paraguai, arregimentou um pequeno exército para lutar contra os paraguaios. O que o levou, em retribuição do imperador, a obter o título de barão.
Por outro lado, embora menos conhecidas, porém comprovadas, há também histórias que o concebe como um pioneiro que ajudou a pôr fim a escravidão em nosso país, que não parecem combinar em nada com a imagem de um homem cruel, popularizadas em lendas da região.
O Cruel Senhor de Escravos
A fazenda contava com grande número de escravos. E é aqui que as terríveis histórias suas, parece ter origem.
Conta-se que o Barão tinha um método predileto de se livrar de escravos velhos, doentes, ou revoltosos, que incluíam crianças. Amarrava suas mãos e pés e, em seguida, amarrava uma pesada pedra em seus pescoços, jogando-os no açude que havia em suas terras.
O Barão também praticava um hábito comum por aquela época: ele estuprava escravas, gerando nestas filhos. O Barão chegou a ter 16 filhos com escravas; filhos que não eram reconhecidos e continuavam escravos.
Sede da Antiga Fazenda Grão-Mogol |
Um dia, a baronesa vingou-se, mandando matá-la.
Ao saber, o barão caiu em desespero. E como vingança pela morte de sua escrava preferida, trancou a esposa durante sete anos em um quarto no andar mais alto da casa. Com o tempo, a reclusão forçada, a Levou a demência, e, à primeira oportunidade, a morte por suicídio, saltando de uma de suas janelas.
O Pioneiro Abolicionista
Como político, o Barão de Grão-Mogol renunciou ao título de barão, em 188, defendendo ideias republicanas, antes mesmo de ser proclamada a república no Brasil, em 1889, também se manifestando contrário a escravidão negra.
Guálter Martins Pereira, o Barão de Grão-Mogol, “foi um dos precursores a substituir a mão de obra escrava pela mão-de-obra livre no Brasil, mantendo os ex-escravos em sua propriedade. A sua fazenda foi pioneira na experiência com a mão-de-obra estrangeira”.
O Barão de Grão-Mogol faleceu em 1890 em sua fazenda. Sendo enterrado no cemitério do município de Rio Claro.
Trinta anos após seu enterro, uma de suas netas, vasculhando em velhos papéis da família, encontrou uma carta escrita pelo próprio barão, que manifestava sua vontade de ser enterrado em sua propriedade, no local onde era enterrado seus escravos. Seus restos mortais foram então removidos para o referido local, onde foi construído uma singela sepultura, que, com o passar dos anos, virou um local de culto, onde pessoas, ao depositar moedas, fazem promessas ao barão em busca de solução para seus problemas.
O Culto
Sobre o culto ao barão, várias perguntas surgem: Qual seria a versão verdadeira sobre ele? A do cruel senhor de escravos, que se popularizou por meio de antigos relatos de moradores da região, ou a do pioneiro abolicionista que libertou seus escravos, e os manteve em suas terras, versão que é garantida por documentos histórico? Ou teria sido ambas verdadeiras, tendo o barão apenas antecipado algo que era inevitável: a abolição da escravatura, para ser bem recebido entre os novos republicanos?
O certo é que, o pedido de ser enterrado entre seus escravos mortos, não parece combinar com as crueldade de um senhor de escravos. Ou teria sido uma forma do barão demonstrar, no fim da vida, ter se arrependido de suas maldades? E qual das versões aqueles que fazem pedidos a seu nome acreditam?
Não há objeto satânico, há o que a entidade pede e tem q ser cumprido pelo cavalo, foi encontrada no 14.01.2012, o dia anterior é sexta-feira, dia de trabalho forte neste lugar e a descrição de como o.corpo foi encontrado, animal não, comeria só o rosto, elw pode ter vindo buscar as partes desfiguradas a amando da entidade, observa-se que data é pré-carnaval, após começa a quaresma e a +/-99% dos wspaços que servem à esses rituais não abrem e nem realizam nenhuma atividade, está na cara que ela serviu de sacrifício.
ResponderExcluirO pior. A policia foi conivente. Esse mundo é muito loco.
ResponderExcluirTem algo muito macabro nesse caso. Mas é bom q isso esteja em off. Duvido q façam algo parecido de novo.O Brasil está aos poucos deixando de ser um velho oeste e virando uma civilização. Se algum dia eu precisar me indentificar. hell. Cami ama. Ins. Fo. Cod. Cre.
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