segunda-feira, 3 de julho de 2023

SNUFF VÍDEOS E O SEQUESTRO DA MENINA EM BRASÍLIA PARA VÍDEOS DE ABUSO SEXUAL

SNUFF VÍDEOS E O SEQUESTRO DA MENINA EM BRASÍLIA PARA VÍDEOS DE ABUSO SEXUAL


O recente sequestro de uma menina de doze anos, ocorrido no dia 28 de junho, em Brasília, quando ia para a escola, trouxe à tona uma horrível lenda da deep web, os chamados  Snuff Films.


A adolescente foi sequestrada pelo técnico de informática, Daniel Moraes Bittar, de 42 anos, e por Gesielly Souza Vieira, de 23 anos, sua namorada. A garota foi ameaçada com uma faca pelo Daniel e sufocada com clorofórmio pela namorada, e posta em uma mala e levada para o apartamento do sequestrador. 


O Sequestrador Daniel Moraes Transportando sua Vítima em uma Mala ao seu Apartamento 

A polícia, após detectar a chapa do carro do sequestrador por meio de câmeras de segurança, chegou até o apartamento do criminoso, encontrando a vítima deitada, com braços e pernas algemados em uma cama em um quarto contendo câmeras de vídeo.


Acima, a Vítima em seu Cativeiro

Há a suspeita de que a jovem estudante teria sido sequestrada com o intuito do criminoso gravar ou transmitir ao vivo seus abusos sexuais, possivelmente, para alimentar o terrível comércio de pornografia infantil.


Os Pais de Madeleine McCann

A prática de sequestro de crianças para o comércio da pedofilia tem se mostrado uma das causas frequentes de sequestros de crianças ao redor do mundo, principalmente em países com população pobre. Fato que ganhou relevo com o famoso desaparecimento da pequena inglesa Madeleine McCann, em Portugal, que trouxe à luz outros sequestros de crianças portuguesas, como o pequeno Rui Pedro Teixeira Mendonça, que meses após seu sequestro foi visto nu em foto em meio as fotos de outras crianças em um site de pedofilia descoberto pela polícia na Deep Web.


Mas voltando ao caso de Brasília, junto com o sequestrador Daniel Moraes, foi também encontrado um galão de gasolina, levando à hipótese de que o criminoso poderia estar planejando matar a vítima e queimá-la para se livrar do corpo.


Como dito acima, o cenário do crime, com câmeras em um quarto, prontas a gravar o hediondo abuso, lembrou um estilo de filmes de horror de bastante repercussão, com vários exemplares, em que pessoas são sequestradas com o intuito de serem torturadas em frente de câmeras.


Snuff Vídeos


O conceito surgiu na década de 1970, e se espalhou como uma lenda urbana. Dizia-se que havia vídeos encomendados com mortes reais gravadas para o prazer sádico de milionários, em que pessoas em países do terceiro mundo, eram sequestradas para essa finalidade. A lenda se tornou tão popular que produtores de cinema passaram a criar filmes com essa mesma temática. E com a chegada da internet nos anos 2000, a lenda se tornou uma das mais terríveis lendas da Deep Web.


Uma Cena de 3 Guys and 1 Hammer

Contudo, os Snuff Vídeos continuaram sendo vistos apenas como uma lenda, sem a menor evidência que confirmasse sua existência. Até que, em 2007, um vídeo, que ficou conhecido como 3 Guys and 1 Hammer (3 Rapazes e 1 Martelo), de um homem sendo morto com marteladas em seu rosto e perfurado por uma chave de fenda, em um terreno baldio, chamou atenção na Deep Web, tornando-se tão conhecido que chegou aos sites da internet comum, gerando dúvida se era real ou não.


Viktor Sayenko e Igor Suprunyuck Tendo Atrás de Si um Gato Enforcado por Eles

Bem, o vídeo era real. Os responsáveis pelo assassinato, os jovens ucranianos, Viktor Sayenko e Igor Suprunyuck, e um terceiro que filmava, foram pegos, casualmente, pela polícia com outros 21 vídeos de assassinatos, produzidos por eles próprios. Durante o interrogatório, eles afirmaram que tinham cometido os assassinatos e que as gravações haviam sido encomendadas por um comprador por meio da Deep Web.


Os vídeos de assassinatos feitos pelos ucranianos havia levado a lenda dos Snuff Vídeos para um nível ainda mais assustador, para o nível da realidade. E sem dúvida alguma, a coisa não deve ter começado nem terminado com eles, nesse vasto mundo criminoso da internet. 

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