quinta-feira, 5 de maio de 2016

RELATO DO LEITOR: O Fantasma da Ilha de Cotijuba (por Ivanilson Rodrigues)

RELATO DO LEITOR
Com a história contada pelo leitor Ivanilson Rodrigues, o blog BORNAL inaugura a secção RELATO DO LEITOR, onde será publicada experiências narradas pelo próprio leitor, contando algum caso ocorrido com ele próprio, ou com alguém próximo dele; casos difíceis de ser explicados. E espero que esse caso estimule outros leitores a dividirem sua experiência com os demais leitores.

NÃO ACREDITAVA EM FANTASMAS. Sempre fui do tipo que só acredita vendo. Por isso a experiência que vou contar  testemunhada por mim e por minha esposa , mudou definitivamente o modo deu entender essas coisas.
O fato aconteceu há uns seis anos ou mais. Estávamos em Cotijuba  para quem não conhece, é uma pequena ilha próxima de Belém. No dia do acontecido, à tarde, eu e minha esposa conversávamos sobre histórias de fantasmas que, em Belém, e interiores de nosso estado, são chamadas de histórias de visagens, eu argumentava com ela que isso era conto de fadas, papo furado, pura balela. E mal sabia eu que, à noite, aquela coisa horrível, rastejante, que parecia ter vindo dos porões do inferno, faria com que eu mudasse totalmente minhas ideias a respeitos de tais histórias.
Já era umas dez horas da noite, estávamos hospedados em uma pequena pousada na praia do Vai-quem-quer, quando sai, junto com minha esposa, para jogar o lixo fora. Nós caminhamos em direção a praia, que estava deserta, pois era um dia de semana. Me aproximei de uma árvore para deixar o saco de lixo encostado no seu tronco, quando vi aquilo do outro lado do mesmo; aquela coisa horrível que não parecia ser deste mundo. Era uma criatura disforme que parecia estar agachada do outro lado do tronco. Tinha a cor esverdeada, cara fina, com dentes finos pontiagudos. Aquilo quando me viu, olhou-me nos olhos,  por uma fração de segundo, escancarou a boca e soltou um grito fino no ar, como um suspiro da morte, um grito das profundezas do inferno, sumindo no ar como fumaça. Na hora fiquei na minha, pensando que eu estava era vendo coisas, mas logo em seguida minha mulher me disse: tu viste? Então percebi que o que eu tinha visto não tinha sido apenas fruto da minha imaginação.
Hoje brinco dizendo que não foi apenas eu que me assustei, a visagem também. E acho que se existem mesmo essas coisas, elas tem mais medo de nós do que nós delas, pois me pareceu que ela tinha se espantado mais do que eu kkkkkkkkkkk...



* Este Relato foi Escrito pelo Administrador do Blog com Base em Informações Enviadas por Ivanilson Rodrigues.

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