terça-feira, 23 de outubro de 2018

CABEÇA DE FAMOSO SERIAL KILLER PORTUGUÊS AINDA ASSOMBRA PORTUGAL



CABEÇA DE FAMOSO SERIAL KILLER PORTUGUÊS AINDA ASSOMBRA PORTUGAL
A cabeça humana, submersa em formol, depositada em uma estante na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, parece olhar atentamente para os estudantes de medicina que adentram o lugar. Trata-se da cabeça de Diogo Alves, um perigoso assassino serial killer, que foi o último assassino a receber a pena de morte por enforcamento em Portugal, em 1841.


Nascido na Galícia, Espanha, em 1810, Diogo Alves se mudou para Portugal onde começou a roubar e matar suas vítimas. Possuía uma namorada, Gertrude Maria, que o incentivava a roubar e matar.

Em 1836, Diogo começou a usar a parte mais alta, de 65 metros, do Aqueduto das Águas Livres – que era uma construção de 58 Km, feita no século XVIII, para transportar água potável –, para roubar e matar viajantes que usavam o Aqueduto como atalho para o centro de Lisboa. Diogo Alves os roubavam e os jogava de tal estrutura. A polícia acreditava que tudo era apenas suicídio, o que o estimulou a continuar com seu sinistro plano. Porém, com o tempo, o crescente número de supostos suicídios começou a chamar atenção das autoridades portuguesas, levando esta a proibir o aqueduto como caminho. O que levou Diogo Alves a mudar a forma de assassinato. Diogo passou então, acompanhado por uma gangue, a invadir casas, roubar, torturar e matar seus proprietários. E ao contrário dos assassinatos do aqueduto, seus novos crimes começaram a chamar atenção das autoridades e a ser noticiado nos jornais. Até que o assassinato da esposa e de dois filhos de um importante médico, que foram amarrados, torturados e sufocados, pois a polícia em sua procura.


Acusado por testemunhas como o assassino da mulher e dos filhos do médico, Diogo Alves foi preso e condenado, sendo o último criminoso a ser morto por enforcamento em Portugal, em 1841. E também responsabilizado pelos assassinatos no aqueduto. Estimou-se que Diogo foi responsável por 70 assassinatos.


Após ter sido morto, o médico José Lourenço da Luz Gomes reivindicou às autoridades portuguesas a cabeça do condenado para estudos de frenologia, uma antiga ciência cujos partidários acreditavam que criminosos possuíam características faciais e formas do crânio que demonstravam sua tendência ao crime, não levando em conta influências do ambiente.

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