terça-feira, 16 de outubro de 2018

SENHAS DEIXADAS POR PESSOAS ANTES DE MORRER DESMENTE COMUNICAÇÃO ENTRE MORTOS E MÉDIUNS



SENHAS DEIXADAS POR PESSOAS ANTES DE MORRER DESMENTE COMUNICAÇÃO ENTRE MORTOS E MÉDIUNS
A necessidade de saber se existe vida após a morte tem despertado a curiosidade humana, seguramente, desde que o homem passou a pensar. Não é por acaso que todas as religiões têm como um de seus principais objetivos dar ao homem a esperança da vida eterna. O que tem motivado a muitas pessoas a crença de que é possível que mortos possam se comunicar com vivos, seja por meio de aparições fantasmagóricas, seja por meio de pessoas que teriam o dom de servir como uma ponte entre o mundo dos vivos e dos mortos. A estas pessoas dá-se o nome de médiuns.

A curiosidade é tanta que alguns pesquisadores aproveitaram o grande número de pessoas gravemente feridas, e prestes a morrer, nos hospitais durante as duas guerras mundiais, para testar a crença de que mortos são capazes de se comunicar com médiuns. Para tanto, os feridos escolhiam senhas que eram guardadas em segredo junto com seus dados pessoais, como nomes, para depois, após suas mortes, médiuns tentarem se comunicar com os falecidos, cujas as senhas seriam usadas como forma de comprovar a persistência da consciência daqueles após a morte. Infelizmente, senha alguma de tais pessoas foram proferidas por médium algum comprovando a veracidade do fenômeno.
E nesse misto de deixar para os vivos formas de não serem enganados por falsos médiuns e a vontade de deixar seu testemunho de que possa existir vida após a morte, pessoas famosas recorreram as senhas para comprovar serem mesmo suas futuras comunicações após suas mortes. Vamos a elas.

HARRY HOUDINI


O mais famoso mágico, de todos os tempos, Harry Houdini, cujo verdadeiro nome era Enrich Weiss, nasceu em 6 de abril de 1874, em Appleton, Wiscosin, Estados Unidos.

Houdini não apenas se tornou popular com seus truques de mágicas, mas grande parte de sua fama deveu-se as suas bem sucedidas tentativas de desmascarar falsos médiuns, revelando seus truques. Porém, Houdini alimentava o desejo de se comunicar com sua mãe falecida. E todos os médiuns que dizia ter o poder de se comunicar com sua mãe, não o convenceu. Por isso, pretendendo, caso falecesse antes de sua esposa, que esta não se torna-se vítima de falsas comunicações de seu suposto espírito feitas por um médium qualquer, Houdini deixou uma série de mensagens secretas em envelopes para serem abertas em diferentes datas após sua morte. Umas por espaços regulares nos dez primeiros anos seguintes à sua morte, ocorrida em Detroit, em 31 de outubro de 1926.

Sua mulher, falecida em 1943, nunca, por meio de tais senhas, pôde comprovar ser autêntica as manifestações de seu suposto espírito por meio de médiuns.

Em novembro de 1976, já deixada a tarefa de comprovar sua manifestação espiritual nas mãos dos responsáveis pela associação de pesquisas psíquicas “American Society For Psychial Research”, nenhuma manifestação autêntica comprovou que o Grande Mágico Harry Houdini, após a morte, era capaz de se comunicar com os vivos.

OLIVER LODGE


O físico e escritor inglês Oliver Lodge nasceu em 12 de junho de 1851 e faleceu em 22 de agosto de 1940. Foi um importante professor universitário e presidente de importantes sociedades científicas.

Após a morte de seu filho, Raymond, durante a guerra, em 1915, se voltou para o espiritismo, para o fenômeno da comunicação entre o mundo dos mortos e dos vivos. Se dedicou tanto, pretendeu usar sua morte como uma última experiência, que provaria que seu espírito continuava existindo mesmo após sua morte por meio da possibilidade de se comunicar com médiuns. Para tanto, como Houdini, recorreu a senha.

Escreveu sua senha em 10 de junho de 1930. E escolheu 14 anos após sua morte para que o envelope que continha sua senha fosse aberto.

Como Oliver Lodge faleceu em 1940, o envelope foi aberto em 19 de maio de 1954, sobre os cuidados da Sociedade Americana de Pesquisas Psíquicas, a “American Society For Psychial Research”. Esta sociedade registrou 130 médiuns que acreditavam ter recebido mensagens contendo a senha transmitida pelo espírito de Sir Oliver Lodge. A senha era uma sequência de 15 notas musicais, que nenhum médium desvendou, assobiou ou fez qualquer menção a respeito.

MONTEIRO LOBATO


O método de usar senhas para comprovar a veracidade do fenômeno da comunicação entre pessoas já falecidas e médiuns, não ficou apenas no estrangeiro, o escritor Monteiro Lobato também a usou.

Antes de morrer em 1948, Monteiro Lobato deixou duas senhas em envelopes lacrados e deu uma para Dona Ruth Fontoura, filha do célebre magnata dos laboratórios farmacêuticos de São Paulo, e outra para seu amigo Dr. José Godofredo de Moura Rangel.

Curiosamente, depois da morte de Monteiro Lobato, o famoso médium brasileiro Chico Xavier escreveu texto que dizia ser mensagem enviada do além pelo próprio escritor. Mas o que Chico Xavier ignorava era que Monteiro Lobato já havia se prevenido com senhas para quando algum texto escrito por médium fosse dito ser, supostamente, uma mensagem sua pós-morte. Logo a notícia de que o famoso escritor havia mandado mensagem por meio do famoso médium se espalhou aos quatro ventos.

Imediatamente, o Dr. José Godofredo de Moura Rangel se pôs a examinar tal mensagem, chegando a esta conclusão:
Tive nas minhas mãos, cópias dos escritos de Chico Xavier atribuídos a Monteiro Lobato assim como as senhas conservadas por Dona Ruth Fontoura: nada, absolutamente nada, nem de longe, de semelhante pude encontrar naquela cópia, nem em outro escrito de Chico Xavier.”
CHICO XAVIER


Para terminar. Curiosamente, o próprio Chico Xavier recorreria mais tarde ao método das senhas, e teria dado para três pessoas de sua confiança: a amiga Cátia Maria, ao seu médico Eurípedes Tahan Vieira e ao seu filho adotivo Eurípedes Humberto Higino Reis.

Chico Xavier faleceu em 2002. Até hoje não se tem notícia que as senhas tenham ajudado a comprovar como verdadeira qualquer mensagem supostamente enviada do além pelo espírito do famoso médium.

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