quinta-feira, 9 de novembro de 2023

LED ZEPPELIN: Quem Era o Homem na Capa do Álbum IV?

LED ZEPPELIN: Quem Era o Homem na Capa do Álbum IV?

Em 8 de novembro de 1971, chegava às lojas de discos um dos álbuns mais famosos da banda inglesa Led Zeppelin, trazendo consigo uma das mais belas capas do rock. O álbum, contrariando o mercado de discos, não trazia o nome da banda nem a imagem de seus integrantes em sua capa. Em vez disso, trazia um quadro contendo a velha imagem de um velho homem desconhecido, curvado, carregando em suas costas um grande feixe de gravetos, dependurado sobre o papel de parede de uma casa em ruína, criando uma imagem de desolação, unindo passado e ruína; e na contra capa, imagem dos prédios modernos de Londres.




A imagem do velho homem, desde então, tem gerado nos fãs as mais variadas interpretações, principalmente por se saber que a famosa banda fazia bastante uso de símbolos esotéricos --- e com o referido álbum, não era diferente: os nomes de seus integrantes haviam sido substituídos por símbolos esotéricos nele.




O quadro fora comprado por Robert Plant e Jimmy Page durante visita a uma loja de antiguidades, sem que ambos soubessem de quem se tratava.




A identidade do velho senhor se manteve ignorada até que o pesquisador Brian Edwards, vasculhando um antigo álbum de fotos, denominado “Reminiscências de uma Visita a Shaftesbury”, do fotógrafo Ernest Howard Farmer (1856 - 1944), que fora dedicado a sua tia, com fotos de casas, ruas e populares de algumas cidades da região, encontrou em uma de suas páginas uma foto preto e branco, familiar, que remetia aos seus tempos de jovem quando havia comprado o famoso álbum do Led Zeppelin. Pronto. Ali estava a foto original, em que uma cópia (que muitos julgavam ser uma pintura) fora colorida, emoldurada e vendida pela loja de antiguidades.














Por meio do álbum de fotos, Brian Edwards descobriu que o homem era conhecido por Lot Long, um viúvo de de 69 anos, que trabalhava consertando telhados de palha das casas de campo na zona rural de Wiltshire, um condado no sudoeste da Inglaterra, na década de 1890, e que provavelmente foi flagrado pela câmera de Ernest Howard Farmer em pleno trabalho.

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