segunda-feira, 5 de setembro de 2016

ANOREXIA, A DOENÇA PROVOCADA PELO DESEJO DE BELEZA


ANOREXIA, A DOENÇA PROVOCADA PELO DESEJO DE BELEZA
Por meio da história das artes podemos ver que os padrões de beleza sempre mudaram com o tempo; padrões que são impostos a homens e mulheres nas sociedades humanas; porém as mulheres tem se tornado as maiores vítimas da ditadura da beleza.


No ocidente, os espartilhos eram o maior símbolo da imposição dos padrões de beleza às mulheres, pois, por meio deles, mulheres buscavam a silhueta perfeita, comprimindo suas costelas e seus órgãos, obtendo cinturas tão finas quanto eram capazes de suportarem.

Acima, Efeito do Uso Contínuo de Espartilho
Na China, mulheres eram obrigadas a usarem, desde a mais tenra idade, sapatos menores que seus pés para que estes, com passar do tempo, se aleijassem, mantendo pés com tamanhos infantis durante a idade adulta. E em nosso tempo, na era dos celulares com câmeras e das redes sociais, em que parecer bela parece ser tão necessário quanto o oxigênio, não é diferente, com um grande agravante, doenças gravíssimas surgem como consequência da busca desenfreada em ser bela. Que o diga Rachael Farrokh, uma atriz estadounidense portadora de anorexia.


A anorexia é uma doença do distúrbio alimentar, provocada, geralmente, pela tentativa de manter-se sob os padrões de beleza impostos pela sociedade.


Esta doença provoca uma incapacidade de reconhecer sua verdadeira imagem, isto é, a pessoa sempre acha que está mais gorda do que realmente é.
Alguns sintomas indicam quando a pessoa está passando por algum problema como esse: não ter apetite, ter medo de engordar, ver sua imagem no espelho e acreditar que está muito gorda, desânimo, fraqueza, tomar medicamentos para emagrecer ou fazer exercícios físicos com essa finalidade, estar constantemente buscando dietas... A lista é longa e, se você conhece alguém passando por algum problema desses, ofereça ajuda!


Rachael Farrokh chegou a pesar apenas 18 Kg. Morando na Califórnia, Rachael precisava de ajuda para custear o tratamento em um hospital – o único que a aceitou em sua condição tão frágil. A meta inicial era arrecadar US$ 100 mil, mas ela conseguiu o dobro disso. Foi o suficiente para pagar um hospital no mesmo estado em que ela vive e depois continuar o tratamento em uma clínica especializada em Portugal.

Rachael antes e durante a Anorexia
E após 6 meses de tratamento Rachael já apresenta melhoras significativas; bem diferente da época que precisava da ajuda do marido, que nunca a abandonou, para se manter de pé.
Quanto a melhora de seu estado, Rachael explica: “Meu corpo não respondia a nenhum tratamento porque ninguém entendia que meu cérebro funcionava diferente do meu corpo”.

Rachael Farrokh após seu Tratamento

Hoje, Rachael Farrokh participa de campanhas para conscientizar sobre os perigos da busca desenfreadas pela beleza.

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