sábado, 9 de março de 2019

CONHEÇA A HISTÓRIA POR TRÁS DA CAPA MAIS ASSUSTADORA DO ROCK

CONHEÇA A HISTÓRIA POR TRÁS DA CAPA MAIS ASSUSTADORA DO ROCK
Em 1991, a banda austríaca de Black Metal, PUNGENT STENCH, lançou o álbum “Been Caught Buttering”, e junto com seu som estridente, pesado e letras repulsivas, a banda trouxe com ele uma das capas mais horripilantes da história do Rock.

Na Áustria, seu país de origem, a capa teve que ser trocada para o álbum poder ser exposto e comercializado. E para torná-la ainda mais bizarra, saiba que a foto é real, e não se trata de duas cabeças decepadas se beijando, mas apenas uma, que foi cortada literalmente ao meio criando o efeito duplo.


Apesar de sua imagem grotesca, ela é uma obra de arte. A capa é uma reprodução de uma obra do fotógrafo Joel Peter Witkin, que se baseou em uma famosa foto mostrando o beijo entre os políticos Leonid Brezhnev e Erich Honecker, durante a comemoração do 30° aniversário da ex-República Democrática Alemã, em 1979.


Joel Peter Witkin
Joel Peter Witkin é um fotógrafo norte americano, nascido em 1939, na cidade de New York, que estranhamente usava cadáveres para compor suas obras, que são feitas em preto e branco e com efeitos produzidos por meio de produtos químicos.

Joel foi influenciado por seu pai, também fotógrafo, a se dedicar desde cedo a arte da fotografia. Além da influência do pai, Joel nos conta que também foi influenciado por horríveis cenas que presenciou durante sua vida; uma das primeiras foi um grave acidente de carro em frente à sua casa,  que presenciou quando criança, em que uma garota foi decapitada e cuja a cabeça rolou até seus pés. Conta que o que mais lhe chamou a atenção foi o olhar sem vida da cabeça olhando em sua direção.

Em 1961, alistou-se no serviço militar, servindo como sargento até 1964, onde trabalhou como fotógrafo, fotografando mortes acidentais ocorridas durante treinamentos militares. Mais tarde ele se alistou como fotógrafo durante a guerra do Vietnã. Foi enquanto esperava ser chamado para a guerra, que Joel Peter Witkin tentou o suicídio.

Como dito acima, Joel Peter Witkin usa, em grande parte de sua obra, partes de cadáveres humanos como modelos, que pode impressionar os mais sensíveis. Veja algumas obras dele abaixo.













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